A fidelidade
Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap. 2:10).
A fidelidade é como um fio muito fino e sensível e que pode ser quebrado ao menor contratempo. Por este circula o poder. Quem é fiel têm em suas mãos os fios do poder e pode fazer acontecer coisas espetaculares. Cf. Lc 16:10-12; Jo 14:12; 1 Co 10:13; 2 Ts 3:1-3.
Todavia, não é fácil ser fiel. Veja-se o caso da parábola das dez minas, paralelo daquela dos dez talentos. Ser fiel implica em trabalhar dando não apenas o nosso máximo, mas sim o nosso melhor. Os servos fiéis tiveram à sua disposição o poder que disponibilizado pelo desejo, a vontade e as atitudes de fazer até o impossível se fosse possível. Foram regiamente recompensados. Já o servo infiel, motivado pelo medo do novo, do desconhecido e do risco de perder, nada ousou, não fazendo nem mesmo o mínimo que lhe competia, permitindo a corrosão inflacionária e temporária do patrimônio que lhe fora confiado. Foi severamente castigado. Ficou sem nada. Isso também pode acontecer com qualquer de nós, que seremos a Casa de Jesus, mas somente se formos fiéis até o fim. Cf. Lc 19: 11-27; Hb 3:5-19.
Mas Deus Pai foi fiel. Ele prometeu um Salvador para nós e cumpriu a palavra. A saber, Jesus Cristo, seu Filho unigênito. Ele é um Deus de uma só palavra. Gn 3:15; Jo 3:16; Rm 5:8; Tt 1:2.
Este Jesus também foi fiel. Ele tinha uma missão que lhe fora confiada pela Trindade Divina antes da fundação do mundo. E, na plenitude dos tempos, veio ao mundo e a cumpriu morrendo substitutivamente no lugar daqueles que viera salvar. Ele morreu para garantir a vida eterna aos pecadores, entre os quais eu estou e também todos os homens, pois todos pecaram. Cf. Rm 3:23; 1 Tm 1:15; Hb 3:1-2; Ap 1:5.
A fidelidade é começar e terminar uma obra, sempre com o mesmo espírito, mesmo que isto nos custe sofrimento, desgosto, tristeza e até mesmo a própria vida. Temos exemplos de sobra sobre pessoas que permaneceram fiéis e que, além de serem abençoadas nesta vida, guardaram a esperança eterna até o fim. Também temos exemplos de pessoas que fracassaram porque abandonaram seus ideais. Hb 12:1; Mt 19:29; Mc 10:30; Gl 5:7; 2 Tm 4:7.
Diante de tantas verdades, faz-se mister que ponderemos sobre nossos atos e omissões; que recordemos daquilo que temos aprendido para que não venhamos abandonar os princípios e preceitos que nos conduzem para a vida eterna. Cf. 2 Pe 3:1.
Que Deus nos abençoe!
Prof Izaias Resplandes
Enviado por Prof Izaias Resplandes em 14/02/2009